sábado, 31 de janeiro de 2015

Atmosfera dos irresponsáveis | Lixo permanece queimando no sábado

Conforme demonstra a fotografia registrada na tarde deste sábado (31/01), o vento mudou de posição levando a fumaça para o sentido oposto das comunidades de Santa Isabel e Nova Bom Jesus

No entanto as autoridades de saúde pública devem ficar em alerta com a comunidade da Asa Branca, mesmo que a fumaça chegue com menos intensidade. Com a permanência do calor a tendência é que o fogo permaneça queimando os gases do subsolo do lixão.



Alerta ambiental | Entrevista com professor Ricardo Freire – Jornal do Vale (31/01/2015)

Ambientalista faz um grave alerta sobre mais um fator que pode vir a depredar o rio Itabapoana, mineroduto da Ferrous é o problema polemizado

Seu alerta se deve ao fato do sistema necessitar de um enorme volume de água para levar o minério de ferro até o destino, e segundo informado na entrevista é que está previsto ter um ponto de abastecimento do sistema em Bom Jesus do Itabapoana comprometendo ainda mais a fragilidade do Itabapoana.


Abaixo temos a entrevista que vale apena ficar atentos a esta polêmica.

Santa Isabel | Mais assoreamento para o assoreado Itabapoana

Estrada entre Nova Bom Jesus e Campo do Poeira conta com um profundo corte em uma encosta e com o alargamento da estrada suprimindo árvores e com risco de despejo de terra no rio

Ainda não se sabe de quem é a responsabilidade sobre este crime ambiental que expôs o rio a receber muita terra quando chover, cabe salientar que esta área pertence ao município, sendo ou agregado ao conjunto habitacional da Nova Bom Jesus ou o Núcleo Industrial.

Como se fosse pouco o volume de esgoto industrial sem tratamento que se despeja no rio, agora temos este corte criminoso em uma área de preservação permanente, o que nos leva a aproveitar a oportunidade e levar este fato ao conhecimento dos “cientistas” ambientais do governo que queriam desalojar setenta famílias na mesma Santa Isabel.



Fato é que os absurdos gerenciais da turma da grilagem de terras permanecem a todo vapor na região, agora temos esta novidade, uma estrada que foi cortada no sentido do rio, em vez de se preservar se ataca.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Tecnologia sustentável | ENERGIA SOLAR BOMBEIA ÁGUA NO PIAUÍ

Projeto que envolve parceria entre a USP e a Universidade Federal do Piauí gera eletricidade para irrigar lavouras

O sertão vai virar mar, como dizia Antonio Conselheiro? Nem tanto. Mas regiões semiáridas estão se transformando em verdadeiros oásis graças a um projeto que captura energia solar – abundante na região – para bombear água do subsolo e irrigar plantações. 

Chamado “Sol e Água no Sertão”, o projeto é uma iniciativa do Instituto Piauí Solar, que instalou dez placas de captação de energia solar na Comunidade Exu, em Oeiras, região do centro-sul piauiense, para gerar a energia que move uma bomba de água.

Cerca de mil metros de canos em sistema de gotejamento irrigam plantações de frutas e legumes, garantindo a produção de alimentos para os habitantes da região

A energia fotovoltaica, além de limpa e renovável, preenche carências de regiões afastadas onde a distribuição de energia elétrica é precária ou mesmo inexistente. Segundo destaca o IPS, o diferencial desse projeto, único no Piauí, é a utilização de um dispositivo para acoplar os painéis fotovoltaicos a uma motobomba trifásica (todos fabricados no país), barateando o sistema e facilitando a manutenção e troca de equipamentos. 

PLACA SOLAR DO PROJETO DO IPS (FOTO: DIVULGAÇÃO)
O projeto foi desenvolvido com apoio do Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos da Universidade de São Paulo e instituições locais (CEFAS, FUNDED e SEMA).

A Universidade Federal do Piauí também se une a esse esforço, desenvolvendo projetos que utilizam energias alternativas, como o de Revitalização de Kit Solar, para captação de energia solar por meio de placas fotovoltaicas, que convertem radiação solar em energia elétrica, alimentam luminárias e coletam dados; o de Dimensionamento de Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede, que visa realizar estudos e cálculos necessários para propor a instalação de uma pequena usina solar fotovoltaica no campus; e o de Desenvolvimento de Modelos de Bateria, utilizado para simulações de sistemas fotovoltaicos isolados.

Com grande incidência solar praticamente o ano inteiro, o Piauí ainda não aproveita todo esse potencial, na opinião do professor Marcos Lira, do curso de engenharia elétrica da UFPI. Para ele, é necessária uma interação entre governo, empresas e universidades para desenvolver projetos de energias renováveis.

Santa Isabel/Nova Bom Jesus | Atmosfera dos irresponsáveis

A situação dos moradores das comunidades da Nova Bom Jesus e de Santa Isabel é de uma gravidade extrema, o ar que esses bom-jesuenses respiram já se encontra com elevados níveis tóxicos desde as 15:00 h quando esta fotografia foi registrada

O lixão de Santa Isabel volta a incendiar-se pela formação de gases, e diferente o primeiro incêndio ocorrido há alguns dias, neste que começou na tarde de sexta-feira o vento não colabora e leva a fumaça tóxica para a direção das citadas comunidades que ficarão expostas a diversos problemas respiratórios. 

A situação é gravíssima podendo até haver a necessidade da remoção das famílias das comunidades para se evitar um colapso no sistema de saúde pública.

As consequências da fumaça tóxica

Além do dióxido de carbono e do vapor de água, outros gases são produzidos, incluindo diversas substâncias tóxicas, como metais pesados e outras.

Entre elas, destacam-se as dioxinas e os furanos, classificados como poluentes orgânicos persistentes – POPs, que são tóxicos, cancerígenos, resistentes à degradação e acumulam-se em tecidos gordurosos (humanos e animais).


Esses poluentes são transportados pelo ar, água e pelas espécies migratórias, sendo depositados distante do local de sua emissão, onde se acumulam em ecossistemas terrestres e aquáticos.
Em decorrência dessas características, em setembro de 1998 a Environmental Protection Agency (EPA), a agência de proteção ambiental americana, anunciou que não existe um nível “aceitável” de exposição às dioxinas.


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

UMA ANÁLISE À RESPEITO DA POSSÍVEL FALTA DE ÁGUA EM BOM JESUS DO NORTE E EM BOM JESUS DO ITABAPOANA

Por Aluízio Teixeira - Uma matéria publicada hoje no Blog do Frederico, intitulada "CRISE DO ITABAPOANA - REALIDADE DA BAIXADA", inspirou-me a comentar sobre a possibilidade de vir a faltar água potável para a nossa população.

Há uns três anos, aproximadamente, publiquei na Revista "O EMPRESÁRIO, um artigo técnico de minha especialidade que versava sobre o "Diagnóstico das Possíveis Causas das Enchentes do Rio Itabapoana". Dentre as cinco causas que diagnostiquei, uma delas é a presença de um afloramento rochoso, no leito do rio, de uma margem a outra nas proximidades do atual pátio da CAVIL. 

Olhando da Ponte Nova para montante (para cima) vemos claramente a presença desse maciço rochoso

A consequência disto é que estamos às margens de um verdadeiro reservatório de água, o que para nós é uma abençoada dádiva da natureza, pois a possibilidade de vir a faltar água na seca, é muito remota.
Tem-se, tecnicamente a possibilidade de fazer a captação da água em qualquer ponto do rio que se queira, através de moto-bombas colocadas em balsas flutuantes, que iriam, inclusive, bombear uma água menos poluída, pois como se sabe os efluentes dos esgotos sanitários descarregados no rio, tendem a fluir pelas margens devido a velocidade da água ser maior no centro do curso d'água.

Atualmente, todos os pontos de bombeamentos de nossas concessionárias, são localizados nas margens do Rio Itabapoana.
Acredito ter esclarecido o questionamento feito pelo Frederico sobre a "discrepante diferença de nível do rio no centro e no local registrado (Ponte do Waldir - próximo ao trevo de Carabuçu)".

Cadastro Ambiental Rural | Imprescindível oportunidade em tempos de crise hídrica

Evento agendado para o dia 09 de fevereiro de 2015 representa um grande passo para se estabelecer uma mentalidade sustentável em nosso setor agrícola

Evento será realizado em Rosal com o convite extensivo aos produtores da região, que contará com a participação de técnicos da área da engenharia ambiental e gestão de recursos hídricos com o objetivo de apresentar e oferecer programas de incentivo rural com aplicação de políticas de desenvolvimento sustentável e de recuperação florestal.

Sem dúvidas que se trata de um evento de relevante destaque no cenário ambiental que vivemos, no entanto cabe como crítico ressalvar um único ponto acerca do evento, que espera-se ser apenas o primeiro de muitos outros que tanto precisamos.
O momento que vivemos em toda região noroeste fluminense se focaliza na crise hídrica atual, para tanto o governo do estado em ação emergencial liberou mais de R$ 50.000.000,00 em socorro aos produtores rurais da região, principalmente as cidades banhadas pelos rios Muriaé e Carangola.

Se analisarmos dentro do contexto das prioridades locais de BJI, podemos chegar a conclusão que este evento seria mais oportuno ainda se fosse realizado no distrito de Serrinha, extensivo as comunidades do entorno por exemplo, pois é em nossa região baixa que temos os maiores e mais graves problemas diretamente ligados a tudo que será apresentado e proposto no Cadastro Ambiental Rural.

A região serrana que conta com muitos problemas ambientais com certeza, está léguas de distância da gravidade vivida pelas comunidades de Serrinha, Usina Santa Maria, Mutum de Baixo, de Cima e Carabuçu, são nesses distritos que está localizado o ponto nevrálgico de nossa crise hídrica e ambiental. Os moradores dessas comunidades já vivem privações de consumo de água e a produção rural tem sido mais impactada com a estiagem.


Para se ter uma ideia da crise da baixada, o alambique da Cachaça Velha Matinha produziu em 2013 algo em torno de 250 mil litros de aguardente, em 2014 a produção foi de pouco mais de 130 mil litros, o motivo? 
A estiagem de todo ano de 2014 que fez o proprietário do alambique a diminuir a produção para socorrer os produtores de leite fornecendo a cana-de-açúcar para os proprietários de toda região.

Isso ocorreu antes de se anunciar a atual crise hídrica, esta informação eu obtive junto com o próprio proprietário do alambique em novembro de 2014, ele ainda salientou que tal iniciativa resultou em um considerável impacto econômico, haja visto que o preço da cana para o produtor é bem mais baixo que o do aguardente na condição de produto manufaturado, a crise hídrica atual foi anunciada durante todo o ano de 2014 e não se fez absolutamente nada dentro do aspecto preventivo.

Obviamente que faço tal observação sem querer entrar no mérito do critério adotado que contemplou Rosal e região com esta reunião, porém questionando a pauta de prioridades dos organizadores, que optou em iniciar o projeto na região com a situação ambiental menos agredida, em detrimento a região que vive uma profunda crise de elevados níveis de agressividade.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Crise do Itabapoana | Mais PCH’s, mais agressões previstas

Articulações para construção de duas novas pequenas centrais hidrelétricas vem ocorrendo desde 2013 e a sociedade deve ficar atenta com todas as movimentações

Em dezembro de 2013 foi realizada uma “reunião pública” na escola estadual Governador Roberto Silveira com o intuito de apresentar para a comunidade o estudo ambiental simplificado sobre a construção de duas novas Pequenas Centrais Hidrelétricas nas margens da RJ 230, entre Calheiros e Estrada dos Quebrados.

Na época a falta de publicidade para esta reunião já havia chamado a atenção devido a participação do poder executivo no evento, que estava agendado para iniciar as 14:30 h e começou as 18:30 h ocasionando no esvaziamento da reunião.

No evento que tive a oportunidade de participar de parte dele, pude conversar com técnicos da empresa de gestão ambiental contratada pela empreiteira que construirá as usinas, as PCH’s são a do “Saltinho do Itabapoana” próxima a Calheiros e a “Bom Jesus” que se instalará próximo a estrada dos Quebrados.

Desde então que comecei a procurar informações técnicas e políticas sobre se o rio Itabapoana suportaria mais duas PCH’s e se ainda havia possibilidades de se evitar a construção das usinas, e neste período consegui colher informações técnicas alarmantes.

E na busca dessas informações, em novembro de 2014 recebi uma que nos leva a crer que o processo de construção dessas usinas está a todo vapor, sendo que extraoficialmente tive o relato de uma reunião no gabinete da prefeita no qual faziam presentes a chefe do executivo, o presidente da câmara, o advogado pessoal da prefeita e uma pessoa que seria um diretor da empreiteira que construirá as ursinas.

Conforme citado acima, na região serrana de Bom Jesus do Itabapoana temos quatro usinas geradoras de energia (UHE de Rosal e as PCH’s de Calheiros, Franca Amaral e Pirapetinga), e em todas elas existem seus departamentos de conservação ambiental com seus devidos diretores no quadro técnico, e nas buscas por informações acabei por conhecer o diretor do departamento de conservação ambiental de uma das quatro usinas que pediu sigilo de sua identidade.

Desde que nos conhecemos tivemos algumas conversas sobre diversos temas e aspectos ambientais em nossa serra, contudo quando informei a ele o projeto de construção de mais duas usinas de energia ele reagiu de maneira claramente contrariada.

Ele afirmou categoricamente que nos próximos vinte anos o rio Itabapoana não suporta sequer uma nova PCH, quanto mais duas, ele ainda salienta que todas as três novas usinas de energia estão muito distantes das metas de recuperação ambiental, e que um dos maiores entraves está na falta de sintonia entre as concessionárias de energia com Bom Jesus do Itabapoana, seja no poder público ou na sociedade organizada.

Todas as quatros usinas de energia de nossa serra têm disponibilidade e recursos financeiros para investir em contrapartidas ambientais e sociais em Bom Jesus do Itabapoana, porém para pôr em prática os investimentos existe a necessidade jurídica das concessionárias se conveniarem com o município ou uma instituição sem fins lucrativos do município.

Este debate tem que ser trazido a público com todos os detalhes, as conversas com portas fechadas estão se desenrolando para sacramentar mais duas obras que agredirão mais ainda o rio Itabapoana, a sociedade tem que cobrar dos vereadores para que estes entrem no circuito para se informar a que pé anda a situação.

O primeiro passo é encomendar um estudo técnico independente para avaliar as condições jurídicas e ambientais desses dois projetos, temos por exemplo no local da “PCH Bom Jesus” um santuário ecológico na Ilha Caeté logo abaixo da PCH Pirapetinga com diversas espécies de nossa fauna como saguis, capivaras e papagaios que desaparecerá com o lago da barragem que ali será construída.

E o novo código florestal aprovado delimitando todas as margens de rios interestaduais como Áreas de Proteção Permanente não surtiria o efeito legal para evitarmos a construção de mais duas usinas? Ainda há tempo para evitar este descalabro, porém temos que nos manifestar o quanto antes,

Crise do Itabapoana | Realidade na baixada

As imagens do rio Muriaé praticamente seco no centro de Itaperuna têm causando grande impacto nas redes sociais, no entanto o nosso rio Itabapoana passa por situação semelhante

A imagem que ilustra este texto foi registrada pela internauta de Apiacá Maira da Paz Azevedo, o “trecho morto” do rio fotografado se localiza na Ponte do Waldir, próximo do trevo de Carabuçu. Esta ponte fica a uns treze quilômetros do centro de Bom Jesus do Itabapoana e o que se questiona é esta discrepante diferença do nível do rio no centro e neste local registrado.

Rio Muriaé - Foto recebida por e-mail sem autor especificado
Em publicação recente as agressões sofridas pelo Itabapoana foram abordas em três áreas no percurso do rio de Rosal até a divisa do município com Santo Eduardo no qual na região serrana o principal problema se encontra no despejo de terra e lama no rio devido as construções das usinas de energia, que foram três novas a partir de 1998.

No perímetro urbano o mesmo problema permanece devido aos loteamentos irregulares que surgem com autorização da prefeitura e dos cortes de barrancos e encosta para o crescimento desordenado urbano, some-se a este grave fator a outro não menos grave, que é o despejo de esgoto in natura direto no rio.

A terceira área foi dada especial atenção ao despejo de poluentes sem tratamento no rio na região do Núcleo Industrial da Nova Bom Jesus, porém temos outro grave problema em toda região baixa do município que não temos na região serrana que será polemizado abaixo.

A região serrana apesar de ter sido impactado com a construção de uma Usina Hidrelétrica e duas Pequenas Centrais Hidrelétricas, ela conta com a maior área de Mata Atlântica existente em Bom Jesus do Itabapoana, durante todo o trajeto entre o bairro Santa Rosa e Rosal temos diversas reservas que estão preservadas e protegidas da depredação, há bastante tempo que os desmatamentos diminuíram consideravelmente.

Com uma grande área de floresta preservada temos automaticamente um número considerável de nascentes e afluentes que alimentam o leito do Itabapoana, diferente da região baixa do município que é praticamente toda desmatada, tendo somente algumas pequenas “ilhas” de Mata Atlântica, como a Reserva Ecológica Jorge Assis de Oliveira, a “Floresta dos Macacos”.

Se partirmos do bairro Parque Trevo em direção a Usina Santa Maria teremos inicialmente o riacho do Odilon Diniz logo no início do trajeto o córrego de Santa Isabel, e o Valão de Carabuçu que se localiza depois do trevo em direção a Mutum, são os únicos afluentes que alimentam o Itabapoana, sendo que na região serrana temos seis afluentes distribuídos em todo trajeto entre Bom Jesus e Rosal.

Outro fator que contribui com a depredação ambiental do Itabapoana na região baixa está na captação de água das comunidades de Santa Isabel, Nova Bom Jesus e das empresas do Núcleo Industrial que é no próprio rio Itabapoana, diferente dos distritos da região serrana onde nenhum deles tem captação de água direto no rio, e sim nos diversos afluentes.

Fatores que estão decretando a morte do Itabapoana são todos identificáveis, o que se faz necessário é a sociedade, poder púbico e produtores rurais entenderem que se faz necessário recuperar as matas ciliares e proteger as nascentes com reflorestamento com espécies específicas. Devolver um pouco daquilo que foi explorado por mais de um século para podermos contar com o que resta do rio.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Governo do estado disponibiliza programa rural sustentável para pequeno produtor

Projeto consiste no Gerenciamento Integrado de Agroecossistemas em Microbacias Hidrográficas do Norte-Noroeste Fluminense, o mesmo foi desenvolvido pelo PESAGRO e pela superintendência de desenvolvimento sustentável

Desde 2009 que temos disponível o Manual técnico com todas as informações necessárias para os municípios das regiões norte e noroeste fluminense aderirem ao programa, lamentavelmente com todas as condições de execução ofertadas pelo estado, nossa secretaria de agricultura seque deve ter conhecimento do mesmo.

Clique na imagem e acesse o manual
No manual que está disponível nesta publicação temos as modalidades de agricultura orgânica, as condições de regulamentação e o perfil do mercado a ser atendido em nossa região, o programa contempla diretamente a maioria de nossos produtores rurais que estão vivendo em constante abandono público.

Diante do desinteresse do município em implantar o maior número de programas de tecnologias sociais e sustentáveis, fica a sugestão para o sindicato dos produtores e trabalhadores rurais do município buscar junto à FENORTE os meios burocráticos para adesão desses programas para os filiados.

Internauta cidadão questiona programa de coleta seletiva de resíduos sólidos

Até o momento Programa de coleta Seletiva Solidária se restringe à publicidade oficial, contrato com empresa Top Mak inviabiliza completamente o programa

Por Juliano Diamantino - "Alô Secretários e vereadores! Agora vamos falar do programa PCSS programa de coleta seletiva solidária. Ando vendo espalhados pela cidade vários cartazes e panfletos sobre esse programa.

Fica as perguntas aos senhores: 

Pergunta número 1: Onde são os pontos de coletas? (já que não é informado no panfleto)

Pergunta número 2: Onde vai ser tratado esse lixo? (já que Bom Jesus não tem tratamento de lixo)

Pergunta número 3: A verba pega por esse lixo reciclado vai ser destinada para onde? Muito bonito o cartaz e o panfleto que não informa nada. 

Bom Jesus primeiro tem que resolver o maior problema que é o lixão da cidade, que está provocando queimadas com muita fumaça tóxica, poluição pesada do lençol freático do polo industrial e no rio Itabapoana. Estamos cansados de ser enganados com propaganda enganosa em nossa cidade."

O blog ainda complementa os questionamentos acima levantados informando que os cidadãos bom-jesuenses não jogam lixo no chão de suas residências por que nelas temos lixeiras em diversos aposentos, diferente da cidade que não conta praticamente com nenhuma lixeira pública, salvo somente as providenciadas por alguns estabelecimentos comerciais.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Unidade de Policiamento Ambiental faz incursão na serra bom-jesuense

Guarnição percorreu pela Serra do Quincas Reis, Barra do Pirapetinga e Arraial Novo em missão de fiscalização ambiental

Os policiais encontraram um ponto de extração de areia ilegal, porém como somente havia a balsa e uma máquina no local não foi possível lavrar o flagrante, devido a necessidade da extração estar funcionando para se configurar o crime ambiental, na sequência a guarnição em diligência na Serra do Quincas Reis encontraram e apreenderam algumas redes de pesca que estavam armadas em local de preservação permanente.

Na região do Arraial Novo eles fizeram a patrulha em busca de extração de saibro ilegal sem que encontrasse qualquer sinal desta atividade, a guarnição ainda levantou algumas informações a respeito do trabalho de dragagem de afluentes na região para irrigar uma propriedade de produção de cítricos.

O Sargento Marcônio, responsável pela guarnição ainda informou que este procedimento se repetirá com maior frequência na região mesmo que a base do destacamento fique a mais de duzentos quilômetros de Bom Jesus do Itabapoana, ele ressaltou que o objetivo do comando do batalhão ambiental da PMERJ pretende monitorar com rigor todas as regiões do estado.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Incêndio no PARNA Caparaó sob controle

Da direção do parque – “Prezados parceiros e amigos do PNC

Informamos que o incêndio que afetou o Parque Nacional do Caparaó, na região do distrito da Pedra Roxa - Ibitirama - ES, que teve início na segunda feira (19/01), foi controlado ontem (22/01), no final do dia, com o prestimoso e competente apoio da Ecobrigada de Espera Feliz - MG, Ex-brigadistas voluntários de Alto Caparaó-MG e do distrito de Patrimônio da Penha-ES, que combateram diurna e noturnamente, de forma corajosa, durante três dias, o fogo na região.

Agradecemos também o apoio do Corpo de Bombeiros - ES que destacou 05 homens para o combate na terça-feira e 20 homens para o combate na quarta-feira. Fundamental para a segurança e controle da situação.

Ainda não temos um balanço da afetação deste incêndio, mas podemos afirmar que o fogo foi combalido antes que pudesse gerar maiores danos ao PNC.

Por fim, este evento de fogo serviu para mostrar mais uma vez a importância do trabalho voluntário das brigadas comunitárias presentes em nosso entorno, de forma que estamos ainda mais convencidos da importância e necessidade de formação e formalização da brigada voluntária do PNC para que possamos organizar efetivamente e sobretudo dar o devido apoio à atuação destes corajosos combatentes voluntários que estão prontos para proteger o nosso Parque.

A todos os corajosos combatentes, a nossa gratidão!
Parque Nacional do Caparaó - ES/MG."  

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Parceria institucional de relevante importância para a sociedade bom-jesuense

Estudo mapeará a qualidade da água potável dos distritos e da sede do município, iniciativa possibilitará traçarmos um profundo estudo sobre problemas de saúde relacionados a qualidade da água

O Rotary Club de BJI e o Instituto Federal Fluminense firmam parceria para pesquisas da qualidade da água potável servida no município, inclusive nos distritos de BJI. Em uma primeira etapa, serão analisados os aspectos biológicos e na segunda os caracteres físicos e químicos da água.
Outro aspecto importante desta parceria será a oportunidade de toda a sociedade ter a real noção da qualidade de água que está bebendo e utilizando no preparo dos alimentos, é fato que a Agência Nacional de Águas já esteve presente fazendo tal levantamento, porém jamais podemos vislumbrar ter conhecimento do resultado apurado.

João R. Escudini (Diretor do IFF) e Aluízio Teixeira (Presidente do Rotary Club)
Me lembro que na análise realizada pelo técnico da A.N.A. na Barra do Pirapetinga, ele chegou a comentar com populares que o acompanhavam que os níveis de cloro estavam absurdamente acima dos limites aceitáveis, e posso lhes garantir que a situação permanece a mesma.

A situação de abastecimento de água vivia atualmente em Bom Jesus do Itabapoana é de uma gravidade sem precedentes, estamos frente a um desafio de proporções que somente chegaram neste ponto devido ao completo descaso do poder público com a qualidade de vida dos munícipes, todas as estações de tratamento do SAAE estão sucateadas, e a CEDAE idem tanto na sede do município como em Carabuçu.

Outro ponto que merece toda atenção relacionado a este tema se encontra nos afluentes que alimentam as estações de tratamento dos distritos, elas estão secando e em breve Calheiros passará por sérias privações no consumo de água potável. 
Outros distritos passam pelo mesmo problema, e o departamento de meio ambiente tem que se mobilizar urgente com o SAAE para implantar políticas ambientais de recuperação e preservação das nascentes desses afluentes.

A sociedade bom-jesuense somente tem a agradecer ao Instituto Federal Fluminense e ao Rotary Clube, nas pessoas do professor João Renato Escudini e do Dr. Aluízio Teixeira pela notável iniciativa.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

A indignação inerte com o problema maior

Degradação do rio Itabapoana atinge níveis alarmantes com a pouca chuva deste verão, e mais uma vez cabe salientar que apesar dos muitos protestos chocados e indignados, a crise avança

Se resumirmos o cenário desastroso que vive nosso rio, podemos dividir em três regiões cada qual com seu tipo de problema, porém todos eles de igual gravidade que juntos são responsáveis diretos pelo processo de morte que se desenvolve no rio que é a única fonte de abastecimento de água da sede do município.

A primeira região se encontra na serra bom-jesuense onde no trecho entre Rosal e o bairro Santa Rosa o maior problema se encontra no processo de assoreamento do rio em virtude do despejo de lama em diversos pontos da rodovia, some-se a este processo permanente, as toneladas de terra que foram despejadas no leito do rio na construção das usinas de energia.

Chegando na sede do município, problema assoreamento permanece com força devido ao crescimento desordenado, dos loteamentos autorizados pela prefeitura sem a menor infraestrutura e dos pontos de desabamentos de encostas, com destaque nas crateras da rua Guilherme Mathias e Roney Carrereth Alves.

Aliado a este problema, temos ainda o despejo de esgoto sem tratamento em toda extensão do perímetro urbano do município, e pelo andar da obra do saneamento do bairro Lia Márcia a situação permanecerá como está.

E finalizado temos na região de Santa Isabel o problema no despejo de esgoto industrial sem tratamento, conforme vem sendo denunciado nesta página. 

Os reflexos da omissão e do descaso do poder público o meio ambiente já proporciona cenas de mortandade de peixes dentre tantas outras cenas de degradação ambiental

Obviamente que podemos inserir nesses fatores o descarte de lixo promovido pelos moradores inconscientes do crime que cometem, principalmente nos sábados, na feira livre municipal.

Muito já poderia ter sido feito se o poder público tivesse o menor compromisso com a crise ambiental que vivemos, são mais de três anos alertando a todos sobre todos os problemas que degradam o Itabapoana, e salvo raras exceções, a sociedade reage com perplexidade com as imagens que circulam nas redes sociais, porém a inércia está vencendo a prática e o tempo não perdoa.

Soluções sustentáveis | Investimento de baixo custo com retorno inestimável

Com a crise de abastecimento de água cada vez mais frequente em Bom Jesus do Itabapoana, a necessidade de investir em tecnologias ambientais se torna urgente

O rio Itabapoana enfrenta uma crise brutal que está o limitando cada vez mais, a CEDAE sucateada em nossa cidade passa o dia todo remendando sua rede deteriorada de amianto, e em breve teremos o retorno das aulas com o incremento de consumo nas escolas que tem seus sistemas de abastecimentos defasados.

E a solução não é nenhuma novidade, é uma tecnologia utilizada em todo planeta há muito tempo, que é a captação da água da chuva para diversos fins que proporciona a redução do consumo de água tratada, no caso das escolas a água serve para abastecer as caixas de descargas dos banheiros, para irrigar os jardins e lavar os pisos.

E para ilustrar uma oportuna sugestão nesta reportagem, temos as imagens da Escola Estadual Governador Roberto Silveira que conta com três grandes coberturas com incalculável potencial de captação de água da chuva, podendo inclusive abastecer além da própria escola, o CAPS e a Casa Lar, bastando um pouco de entendimento entre a gestão da escola e o município que o custo ficará irrisório para os cofres púbicos.
O que essas três instituições irão economizar com a despesa de água tratada nos faz vislumbrar que em muito pouco tempo o valor investido será integralmente retornado, e ainda sem correr o risco de ter que contratar caminhões pipas para suplementar o abastecimento da escola no início das aulas.

Outro benefício em captar e armazenar a água da chuva nessas três grandes coberturas da citada escola é que o volume de água que descerá na rua diminuirá substancialmente nas enxurradas que sempre alagam as ruas asfaltadas do centro, seria um desafogo e tanto para as galerias das redondezas.

Os gestores públicos por exemplo poderiam ser ainda mais ousados e vislumbrar a implantação do sistema de captação de energia solar nas coberturas dos prédios públicos, o que poderia abrir um enorme leque de redução de custo da máquina pública, sistema de câmeras, iluminação dos prédios públicos e tantas outras possibilidades que podem ser inseridas.

Atualmente já existem tecnologias de captação de energia solar para alimentar lâmpadas com custo mais baixo do que o modelo convencional, enquanto a energia solar é um sonho mais oneroso, podemos pôr em prática um projeto piloto com essas três instituições no projeto de captação de água da chuva.

Está na hora dos gestores públicos darem um basta nas reclamações dos problemas de custeio das prefeituras, o momento é ter visão empresarial na gestão das prefeituras buscando soluções tecnológicas voltadas para a sustentabilidade para reduzir o custo da máquina pública, e converter as economias nas muitas prioridades pendentes no município.

Pirapetinga | Mesmo com novo procedimento do governo, lixão permanece ativo

E o mesmo vem tendo o lixo descartado queimado ao lado de uma pequena reserva de mata Atlântica

Desde 2011 que tal fato é alvo de protestos da pauta ambiental e somente em 2014 o governo começou a amenizar os danos ambientais causados no descarte indiscriminado de lixo no local, segundo informações de moradores da comunidade, a cada quinze dias um caminhão da prefeitura recolhe o lixo acumulado.

O que chamou a atenção ao visitar o local foi constatar que tem uma pessoa que está utilizando parte do espaço da área para armazenar material reciclável para comercialização, o que nos faz constatar que mesmo em uma pequena localidade como Pirapetinga tem potencial para gerar emprego e renda com o mercado de material reciclável. 
Ainda cabe salientar que o local para o armazenamento deste material é o adequado por ficar distante do perímetro urbano.


O material armazenado em Pirapetinga é vendido para uma empresa de Vitória-ES, que vem até nossa região serrana em busca de derivados de metais para reciclagem, bastava um pouco de visão do poder público para vislumbrar que a coleta de lixo nos distritos pode se transformar em um negócio rentável para os moradores, além de aliviar os cofres públicos com esta despesa.