Evento agendado para o dia 09 de fevereiro de 2015 representa
um grande passo para se estabelecer uma mentalidade sustentável em nosso setor
agrícola
Evento será realizado em Rosal com o convite extensivo aos
produtores da região, que contará com a participação de técnicos da área da
engenharia ambiental e gestão de recursos hídricos com o objetivo de apresentar
e oferecer programas de incentivo rural com aplicação de políticas de
desenvolvimento sustentável e de recuperação florestal.
Sem dúvidas que se trata de um evento de relevante destaque
no cenário ambiental que vivemos, no entanto cabe como crítico ressalvar um
único ponto acerca do evento, que espera-se ser apenas o primeiro de muitos
outros que tanto precisamos.
O momento que vivemos em toda região noroeste fluminense se
focaliza na crise hídrica atual, para tanto o governo do
estado em ação emergencial liberou mais de R$ 50.000.000,00 em socorro aos
produtores rurais da região, principalmente as cidades banhadas pelos rios
Muriaé e Carangola.
Se analisarmos dentro do contexto das prioridades locais de BJI, podemos
chegar a conclusão que este evento seria mais oportuno ainda se fosse realizado
no distrito de Serrinha, extensivo as comunidades do entorno por exemplo, pois é em nossa região baixa que temos
os maiores e mais graves problemas diretamente ligados a tudo que será apresentado e proposto
no Cadastro Ambiental Rural.
A região serrana que conta com muitos problemas ambientais
com certeza, está léguas de distância da gravidade vivida pelas comunidades de
Serrinha, Usina Santa Maria, Mutum de Baixo, de Cima e Carabuçu, são nesses
distritos que está localizado o ponto nevrálgico de nossa crise hídrica e
ambiental. Os moradores dessas comunidades já vivem privações de consumo de água e a produção rural tem sido mais impactada com a estiagem.
Para se ter uma ideia da crise da baixada, o alambique da Cachaça Velha Matinha produziu em 2013 algo em torno de 250 mil litros de aguardente, em 2014 a produção foi de pouco mais de 130 mil litros, o motivo?
A estiagem de todo ano de 2014 que fez o proprietário do alambique a diminuir a produção para socorrer os produtores de leite fornecendo a cana-de-açúcar para os proprietários de toda região.
Isso ocorreu antes de se anunciar a atual crise hídrica, esta informação eu obtive junto com o próprio proprietário do alambique em novembro de 2014, ele ainda salientou que tal iniciativa resultou em um considerável impacto econômico, haja visto que o preço da cana para o produtor é bem mais baixo que o do aguardente na condição de produto manufaturado, a crise hídrica atual foi anunciada durante todo o ano de 2014 e não se fez absolutamente nada dentro do aspecto preventivo.
Para se ter uma ideia da crise da baixada, o alambique da Cachaça Velha Matinha produziu em 2013 algo em torno de 250 mil litros de aguardente, em 2014 a produção foi de pouco mais de 130 mil litros, o motivo?
A estiagem de todo ano de 2014 que fez o proprietário do alambique a diminuir a produção para socorrer os produtores de leite fornecendo a cana-de-açúcar para os proprietários de toda região.
Isso ocorreu antes de se anunciar a atual crise hídrica, esta informação eu obtive junto com o próprio proprietário do alambique em novembro de 2014, ele ainda salientou que tal iniciativa resultou em um considerável impacto econômico, haja visto que o preço da cana para o produtor é bem mais baixo que o do aguardente na condição de produto manufaturado, a crise hídrica atual foi anunciada durante todo o ano de 2014 e não se fez absolutamente nada dentro do aspecto preventivo.
Obviamente que faço tal observação sem querer entrar no mérito do critério adotado que contemplou
Rosal e região com esta reunião, porém questionando a pauta de prioridades dos
organizadores, que optou em iniciar o projeto na região com a situação ambiental
menos agredida, em detrimento a região que vive uma profunda crise de elevados níveis
de agressividade.
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