Por Aluízio Teixeira - Uma matéria publicada hoje no Blog do
Frederico, intitulada "CRISE DO ITABAPOANA - REALIDADE DA BAIXADA",
inspirou-me a comentar sobre a possibilidade de vir a faltar água potável para
a nossa população.
Há uns três anos, aproximadamente, publiquei na Revista
"O EMPRESÁRIO, um artigo técnico de minha especialidade que versava sobre
o "Diagnóstico das Possíveis Causas das Enchentes do Rio Itabapoana".
Dentre as cinco causas que diagnostiquei, uma delas é a presença de um
afloramento rochoso, no leito do rio, de uma margem a outra nas proximidades do
atual pátio da CAVIL.
Olhando da Ponte Nova para montante (para cima) vemos
claramente a presença desse maciço rochoso
A consequência disto é que estamos às margens de um
verdadeiro reservatório de água, o que para nós é uma abençoada dádiva da
natureza, pois a possibilidade de vir a faltar água na seca, é muito remota.
Tem-se, tecnicamente a possibilidade de fazer a captação da
água em qualquer ponto do rio que se queira, através de moto-bombas colocadas
em balsas flutuantes, que iriam, inclusive, bombear uma água menos poluída,
pois como se sabe os efluentes dos esgotos sanitários descarregados no rio, tendem a fluir pelas margens devido a velocidade da água
ser maior no centro do curso d'água.
Atualmente, todos os pontos de bombeamentos de nossas
concessionárias, são localizados nas margens do Rio Itabapoana.
Acredito ter esclarecido o questionamento feito pelo
Frederico sobre a "discrepante diferença de nível do rio no centro e no
local registrado (Ponte do Waldir - próximo ao trevo de Carabuçu)".
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