segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Meio ambiente | Nova usina de biogás transformará lixo de 20 municípios em energia


Uma das soluções ambientalmente corretas para os resíduos sólidos é a transformação em biogás. 

A Estre, proprietária do aterro de Guatapará, inaugurou na quarta-feira, 13 de agosto, uma usina de geração de energia a partir do biogás. 

O local recebe lixo de 20 municípios da região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
Com investimentos de R$ 15 milhões, a usina terá capacidade de produzir 4,2 megawatts por hora, o suficiente para abastecer 18 mil pessoas. 
A energia é gerada a partir da combustão de gases emitidos na decomposição de lixo orgânico.

O diretor de energia e novos negócios da Estre, Alexandre Alvim, informou à Folha de S.Paulo que a usina está funcionando desde maio e que 80% da energia produzida já foi vendida - por três anos - para uma empresa que comercializa alimentos. 
"Temos ainda 20% da nossa produção à venda para parcerias em curto prazo."

lvim afirmou também que a Estre projeta expandir a estrutura de Guatapará para 10 megawatts por hora e também construir mais nove usinas em seus outros aterros para produzir 100 megawatts/hora. 
O investimento previsto é de R$ 300 milhões e os locais estão sendo definidos entre as 23 unidades da empresa.

A Estre associou-se à portuguesa Enc Energy, que já tem usinas de biogás na Europa. Além de participarem com 10% do investimento, os portugueses também forneceram a tecnologia e o modelo de exploração do biogás.

sábado, 16 de agosto de 2014

Meio Ambiente | A “distribuição” de lixo na RJ 230

Por diversas vezes publiquei acerca da precariedade da coleta de lixo em Bom Jesus do Itabapoana, e não é a primeira vez que aborto este tema neste aspecto que retrato nesta publicação.

O sistema de sucateamento da máquina pública, junto a um famigerado contrato entre prefeitura e a empresa Top Mak, nos proporciona situações no mínimo inusitadas conforme podemos observar que a prefeitura coleta o lixo dentro do perímetro urbano, e distribui este mesmo lixo coletado pelo caminho até chegar ao lixão de Santa Isabel.


Resultado disso é o rastro de insalubridade e depredação ambiental provocado pela precariedade deste serviço, sem contar o risco que os proprietários rurais têm em ter seu gado intoxicado e até asfixiado ao ingerir sacolas plásticas e outros resíduos coletados.

Saneamento Lia Márcia | Aparente fragilidade de aterro provoca alerta ambiental na E.T.E.

Conforme já repercutido em publicações anteriores, a obra do saneamento do bairro Lia Márcia já se encontra em fase de construção da Estação de Tratamento de Esgoto, no qual a mesma receberá todo esgoto bombeado do bairro, e depois de tratado o mesmo será devolvido no Rio Itabapoana pelo Valão Odilon Diniz.

Porém a estrutura do aterro realizado para preparar a área da estação a ser construída já se tornou alvo de questionamento de pessoas ligadas ao setor de engenharia ambiental, e segundo as alegações os motivos seriam de extrema importância para ser reconsiderado ou esclarecido pelos responsáveis pela execução do projeto.


Conforme podemos observar na fotografia que ilustra este artigo, o aterro não conta com nenhuma estrutura de sustentação, e a aparente fragilidade do aterro pode no futuro ocasionar sérios problemas ambientais com uma possível ruptura do reservatório de esgoto m tratamento, atingindo a área ao lado que conta com algumas nascentes, indicando a existência de um lençol freático logo ao lado da E.T.E.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Meio ambiente | Lixo acumulado pela cidade se torna rotina em uma limpeza urbana cada vez pior

Os internautas têm reclamado, e eu tenho observado que a coleta de lixo de Bom Jesus do Itabapoana que já era um fiasco, agora tem ficado insalubre para os bom-jesuenses.

Desde semana passada que tenho testemunhado amontoados de lixo nas ruas da cidade aguardando por dias pela coleta, e o mais contraditório nesta situação, é que os repasses da prefeitura para a Top Mak tem se mantido na mesma casa dos quase R$ 400.000,00 todos os meses.

Como pode um serviço prestado que é pago através de boletins de medição se manter no mesmo patamar financeiro se o que se vê nas ruas da cidade é que o serviço está desacelerando?

Tudo que envolve coleta de lixo e meio ambiente em Bom Jesus do Itabapoana está relacionada a uma indústria de dúvidas e questionamentos em profusão.

Podemos suspeitar que esta situação relatada acima tenha algo haver com o fim do prazo para os municípios extinguirem os lixões existentes, e como foi amplamente noticiado, no estado do RJ, as cidades que não cumpriram com o prazo estipulado pela legislação de resíduos sólidos estão no noroeste fluminense, e Bom Jesus do Itabapoana está entre essas cidades.

O que não muda em nosso cenário ambiental é a propagação de pequenos lixões que se formam tanto no perímetro urbano, como na zona rural, bastando ressaltar que em Pirapetinga e Rosal a prefeitura para pelo aluguel de duas áreas para o descarte indiscriminado de lixo.


O resultado deste cenário ambiental caótico está na proliferação de diversas doenças, na propagação de ratos e outros seres vetores de doenças de origem sanitária, e se lembrarmos que estamos vivendo uma interminável crise do sistema de saúde pública em BJI, podemos constatar que estamos entregues própria sorte no que diz respeito a salubridade.