domingo, 18 de janeiro de 2015

Sobre a primeira morte na Piuminha

Causa da morte do jovem de vinte anos depende de confirmação oficial, pode ser que não tenha havido afogamento

Como pode alguém que se afoga e consegue sair da água com vida, percorre um trajeto de mais de 20 km a ponto de chegar no hospital com vida e somente veio a falecer no hospital? Que afogamento é esse? Quando a pessoa se afoga o corpo geralmente desaparece no fundo do rio com o resgate sempre ocorrendo no dia seguinte, tanto que foi assim nos dois casos que tivemos neste ano.

Quem morre afogado, morre dentro do rio, se consegue sair do rio com vida é porque não se afogou, e a reportagem veiculada sobre o fato informa que o jovem chegou ao hospital de São José do Calçado com vida.

O que se falou na Barra do Pirapetinga é que o rapaz não teria morrido afogado, e sim tido um mal subido talvez pelo consumo excessivo de álcool sob o forte calor fez com que o jovem de vinte anos sofresse uma parada cardiorrespiratória logo assim que mergulhou no rio, o corpo muito quente com a água fria possivelmente proporcionou um choque térmico que resulto no suposto ataque cardíaco.

Segundo-informações extraoficiais o corpo foi levado ao Instituto Médico Legal em Itaperuna para ser submetido a perícia que chegará a causa mortis.

Independente da causa que levou a óbito um jovem de vinte anos em um ponto de balneabilidade muito frequentado de Bom Jesus do Itabapoana, a ocorrência somente se consumou pelo fato do poder público se omitir com o potencial turístico e o fenômeno que se estabeleceu com a grande frequência de banhistas no local.

Se o mesmo estivesse regulamentado com guarda-vidas, equipe de pronto socorro e toda infraestrutura necessária para receber os banhistas, muitas vidas poderiam ser salvas como esta de sábado.

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