segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O avanço da tragédia sob a omissão pública

A cratera da rua Guilherme Mathias tornou a ser lembrada nas redes sociais, sempre por parte dos internautas ou pela mídia independente local, que desde o início de 2012 venho alertando o poder público sobre o grave problema ambiental que vivemos por conta daquela irresponsabilidade em forma de obra de drenagem pluvial.

O caso já foi levado ao conhecimento do Ministério Público, e até o momento nada sabemos a respeito, pelo lado do poder executivo o cenário é o irresponsável descaso de sempre, um assunto de tamanha complexidade deveria envolver uma força tarefa da prefeitura com as secretarias de obras, departamento de meio ambiente e defesa civil.

Mas se analisarmos a atuação dos agentes públicos lotados pela prefeita nos respectivos cargos que deveriam compor a força tarefa, constataremos que a “força tarefa” a qual eles estão deveras empenhados é a do desfalque no erário público, esperar desta turma da pesada qualquer iniciativa de ação ambiental é o mesmo que esperar pela renúncia de Eduardo Cunha.


Esta cratera no centro da cidade representa mais de um tipo de tragédia, a mais alarmante é a que está para acontecer com o deslizamento definitivo da encosta com o reservatório da ETA-CEDAE descendo junto em direção as residências, esta vocês podem ter certeza que ocorrerá em médio prazo se a negligência pública permanecer como está.

Pelo lado hídrico podemos afirmar que já estamos testemunhando uma tragédia nesta cratera, bastando compararmos a quantidade de terra que desceu entre novembro de 2012 e novembro de 2014 nesta fotomontagem para comparação, que o trágico desta história é constatarmos que toda esta terra já foi para o leito do rio Itabapoana pelo córrego Santa Rosa, que está sendo brutalmente asfixiado neste trecho.

Mais uma vez vamos veicular uma reportagem alertando sobre a cratera da Guilherme Mathias, na semana passada foi o vereador Ricardo Aguiar que alertou na tribuna livre, depois foi um internauta atento as demandas públicas, e agora com esta matéria.

Depois que o pior acontecer, não me venham com a desculpa hipócrita que não dava para prever, como vocês fizeram com a tragédia de Calheiros.


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