domingo, 15 de novembro de 2015

“Lama de Mariana pavimentou rios por onde passou. Dano é irreversível”

*Responsável por monitorar impacto de mineração em Minas descreve prejuízos ambientais
*Ele diz que não há como retirar rejeitos e alerta que chuvas podem piorar situação

"A avalanche de rejeitos gerada em Minas Gerais pelo rompimento de duas barragens da mineradora Samarco, controlada pela Vale e a australiana BPH, causou danos ambientais imensuráveis e irreversíveis.

Apesar da lama não ter um teor tóxico, ela pavimentou os mais de 500 km por onde passou devastando, com impacto ainda difícil de calcular completamente para grande parte do ecossistema da região.

“Podemos dizer que 80% do que foi danificado lá é perda, não há como pensar em um plano de recuperação ambiental”, explica Marcus Vinícius Polignano, coordenador do Projeto Manuelzão.

O projeto ambiental, da Universidade Federal de Minas Gerais, monitora a atividade econômica e seus impactos ambientais nas bacias hidrográficas e trabalha com a revitalização dos principais rios mineiros."

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