sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A morte do Rio Doce – Perplexidade ambiental

Até quando esta tragédia será tratada com a devida dimensão que ela representa?

Uma das mais importantes bacias hidrográficas da região Sudeste (Salvo engano a segunda maior, atrás apenas do Paraíba do Sul) foi aniquilada de maneira irreversível pela busca aloprada pelo LUCRO.

Esta tragédia foi respaldada pelo financiamento corporativo eleitoral que faz da Vale e da Samarco as maiores financiadoras eleitorais de Minas Gerais e Espírito Santo, ganhando assim todos os olhos fiscalizadores devidamente vendados, inclusive nesta semana a Assembleia Legislativa de MG arquivou um pedido de CPI para apurar os crimes ambientais de Mariana.

A perplexidade é constatar que tanto como a mídia dominante como os parlamentares em seus pronunciamentos, ainda não se atentaram, ou não querem se atentar, que estamos diante do maior desastre ambiental de nossa história provocado por uma atividade privada.

Esta tragédia irreversível atingirá a vida de quase um milhão de pessoas, e ainda falta calcular o desastre que se aguarda quando a contaminação chegar no oceano. É uma tragédia de uma magnitude comparada a de Fukushima, Exxon no Alasca e da Chevron no Golfo do México.

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