domingo, 2 de novembro de 2014

O impacto ambiental do crescimento desordenado

Foto: Facebook/Carla Cavichini Salim
Os bom-jesuenses estão cada vez mais perplexos com a crescente agonia vivida pelo Rio Itabapoana, o assoreamento avança em uma velocidade espantosa mas que não espanta as autoridades e a maioria da sociedade que se mantém indiferentes com o prenuncio de uma grave crise de abastecimento.

Atualmente a principal agressão sofri pelo Itabapoana está do despejo diário de toneladas de lama proveniente de diversos pontos da cidade vindo pelas galerias pluviais, em especial destaque temos a cratera que se formou na encosta da Rua Guilherme Mathias, proveniente de uma obra irresponsável de escoamento pluvial realizada pela prefeitura.

A fotografia publicada acima foi registrada pela bom-jesuense Carla Cavichini Salim, que reside em Niterói e está passando o dia de finados em sua terra natal, e como sua família reside próximo ao rio ela ficou incomodada com o avanço do assoreamento.
Além da cratera que despeja uma infinidade de lama no rio outro fator foi decisivo para este processo que está asfixiando o Itabapoana de morte está no crescimento desordenado da sede do município, desde 2010 que diversos loteamentos e empreendimentos imobiliários estão contribuindo decisivamente com as agressões ambientais.

Observem nesta segunda fotografia que foi registrada pera esta matéria no sábado (01/11/2014) as 12:30 h, e mesmo com o sol e o dia limpo a lama é despejada no rio por uma das galerias, e cabe salientar que o último dia que choveu em Bom Jesus foi na quarta-feira (29/10/14). Mesmo três dias sem chuva e com sol forte a lama permanece descendo direto no rio.

Desde 2011 que jamais observei o poder público se preocupar com a crise ambiental estabelecida em nossa única finte de abastecimento de água, a prefeita em momento algum sequer citou o rio em qualquer discussão, o departamento de meio ambiente está completamente amarrado aos interesses alheios ao meio ambiente e com isso o assoreamento somente se agrava. 
Apenas neste ano de 2014 que testemunhei os vereadores Celso Rezende que se pronunciou a respeito do problema, e recentemente o vereador Moacir Almeida protocolou e teve aprovado um requerimento solicitando a limpeza da margem do rio na centro da cidde.

É necessário e urgente que a fiscalização de posturas e o ministério público determinem a regularização de todos os loteamentos que estão produzindo lama em qualquer ponto da cidade, esses empreendimentos que são regularizados sem a menor infraestrutura estão matando o Rio Itabapoana.
Este mesmo alerta está sendo publicado desde o início de 2012 e até o momento não houve nenhuma mobilização em defesa do rio, o tempo está passando e a situação se agravando sem que haja nenhuma iniciativa para reverter este quadro.

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