segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Defesa civil BJI | Se aproxima a temporada dos alertas climáticos

O mês de dezembro de 2013 ficou marcado por uma tragédia ocorrida na rodovia RJ 230 em Calheiros, para que todos tenham a dimensão da tragédia e da incompetência do governo do estado a ponte construída no local da cratera formada ainda não está concluída, apesar de estar trafegável desde o primeiro turno das eleições de 2014.

Na ocasião o poder executivo em vez de se mostrar preocupado com o drama das famílias das vítimas da tragédia, procurou arquitetar uma oportunidade para decretar mais uma situação de emergência fraudulenta. O secretário estadual de agricultura chegou ao absurdo em ocupar uma aeronave do estado para dar o “sinal verde” para o golpe emergencial.
Porém a Secretaria Nacional de Defesa Civil indeferiu o decreto de situação de emergência jogando água nos planos governista, e o que se viu foi um festival de despreparo das autoridades responsáveis tanto pela rodovia como pela defesa civil do município.
E o que o departamento de defesa civil de Bom Jesus do Itabapoana planejou a partir desta tragédia? Será que foi feito algum plano de ação ou mapeamento das áreas de risco tanto do perímetro urbano, como na zona rural? 
Será que a direção do DEER de Bom Jesus do Itabapoana fez um minucioso estudo nos pontos de sedimentação de solo na rodovia RJ 230? 

Por exemplo podemos abordar a situação em que se encontra a barragem de contenção do bairro Santa Rosa, quem não se lembra da visita do ex-diretor técnico do INEA, Dr. Iel Jordão, visitando a mesma e garantindo para todos que em algumas semanas o maquinário para realizar a limpeza da barragem chegaria. 
Isso foi em fevereiro de 2014, e já estamos chegando em dezembro e a barragem está assoreada até seu nível máximo.

Também no bairro Santa Rosa temos o prédio inacabado que está desabando em frente a escola municipal Otília Vieira Campos, segundo informações de servidores da defesa civil é que foi enviado um relatório para o Ministério Público para avaliar a necessidade de efetuar a demolição do imóvel para a seguir notificar o proprietário do imóvel condenado.

Ocorre que o tempo está passando e cada minuto que este prédio permanece de pé o risco de uma tragédia anunciada se consumar aumentar de maneira considerável, sem contar que especula-se que existe uma situação conflitante na propriedade deste imóvel que apesar de constar o nome de uma pessoa, o mesmo pertence a um aliado da prefeita com cargo comissionado no governo, e mesmo assim a omissão permanece.
O mês de novembro já se finda e as chuvas estão se intensificando e tornando frequentes nas últimas semanas, os temporais virão e o que a sociedade espera é que nesta temporada 2014/2015 as fortes chuvas e seus fenômenos climáticos não surpreenda nossas autoridades responsáveis, para depois alegarem que não havia como prever as tragédias que vierem a ocorrerem.

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