quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Decisão do delegado frustra operação da polícia ambiental

Na terça-feira (10/02) a guarnição do CPAm realizou uma apreensão de diversos pássaros silvestres em cativeiro, e sem o registro legal para tal prática

Ao chegar na delegacia para lavrar ocorrência do flagrante, o delegado tomou uma decisão que contrariou a guarnição, em que ele não permitiu que os pássaros apreendidos fossem levados para um centro de triagem especializado em animais silvestres, ele nomeou o próprio acusado como o fiel depositário dos pássaros, um verdadeiro desestímulo de uma guarnição que percorreu mais de 200 quilômetros para ver o objeto da apreensão sendo devolvido ao flagrado.

A pessoa que foi flagrada com os dezesseis pássaros silvestres sem registro é pessoa de bem, e tem este habito há décadas, porém não é novidade que se tenha a necessidade em registrar os pássaros que já se encontravam em cativeiro a partir da regulamentação da lei, e não se negligenciar ao ponto de servir como um péssimo exemplo ao desmoralizar a autoridade ambiental fazendo a guarnição inteira perder a viagem e praticamente o dia de serviço.



Por conta dessas decisões inusitadas que as questões ambientais são relegadas a segundo plano, a decisão do delegado abre um perigoso precedente em futuros apreensões deste gênero por conta da “exceção” concedida pelo delegado nomeando como fiel depositário do objeto apreendido a pessoa acusada pelo crime ambiental cometido.

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