Estrada entre Arraial Novo e Rosal apresenta três novas
residências, duas concluídas e a terceira em fase final de construção
Não consegui confirmar se essas residências são do programa
do governo federal “Minha Casa, minha vida rural” que teria contemplado
dezenove famílias da região, ocorre que nas duas residências concluídas temos a
suspeita de crime ambiental cometido ao constatar que em ambas as casas uma
área foi desmatada para servir de quintal das mesmas, a terceira casas está
situada em um terreno sem vegetação nativa.
Se o código florestal prevê pesadas punições para casos de
desmatamentos em reserva de mata Atlântica, a situação fotografa nesta
terça-feira (17/02) se torna gravíssima, cabendo ainda levantar a informação se
as pessoas que estão residindo nas casas são os proprietários, colonos ou posseiros
que adquiriram a área, aparentemente são trabalhadores rurais, pessoas de baixa
renda.
Um pouco antes e acima do local onde estão sendo construídas
as residências, temos um trabalho de aterramento que formou uma barragem de
terra, possivelmente para servir de reservatório das residências, no qual temos
algumas caixas d’água no trajeto entre a barragem de terra e as residências.
Uma intervenção deste porte deve por lei ter uma licença
ambiental para a execução da mesma, e analisando o local registrado na
fotografia, a barragem formada aparentemente somente com o aterro aparenta
certa fragilidade caso tenhamos tempestades com grande volume hídrico, o que é
normal nesta alta região.
A falta de sinalização ou placas com as informações sobre
todas essas intervenções no meio ambiente levanta muitas dúvidas neste cenário,
que desperta a tenção ao menos pelo desmatamento na base de uma reserva de Mata
Atlântica.
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