quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Plano de Saneamento da bacia do Itabapoana | As constatações e os desafios do projeto

Situação relatada em documento retrata uma grave crise de abastecimento no município

O plano de saneamento básico de Bom Jesus do Itabapoana que está em fase de debates e estudos terá uma importante audiência pública nesta semana (12/12) e nos trabalhos já realizados até o momento já contamos com um minucioso documento que detalha o atual cenário de nossa cidade em três aspectos; Serviço de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário e drenagem pluvial urbana.

Clique na imagem e baixe o relatório
O documento que conta com mais de duzentas páginas relatando de maneira detalhada e com propriedade técnica em um estudo preciso de nossa conjuntura ambiental no que tange a parte realizada e levantada pela equipe técnica responsável pelo projeto.
Por outro lado ao ler de maneira superficial o relatório pude detectar pelo menos uma informação inverídica que provavelmente fora oferecida pelo executivo, tal informação relata uma ocorrência de enchente do Rio Itabapoana no verão de 2015, e a verdade dos fatos garante que desde 2010 que tal fato não ocorre.

No mais, o documento prima pela imparcialidade nos relatos, como no caso em que aponta o processo de sucateamento das estações de tratamento de água do SAAE nos distritos do município e as precárias condições do abastecimento de água disponibilizado pela CEDAE em Carabuçu e na sede do município.
O trabalho vem sendo conduzido com seriedade e extremo critério pela equipe gestora do projeto que abrange as regiões do baixo Paraíba do Sul e do Itabapoana, porém tudo pode vir a ser perdido por fatores que estão fora do alcance técnico.

A falta de comprometimento ambiental do atual governo e o profundo processo de corrupção promovido pelo mesmo nas obras públicas pode levar tudo que está sendo planejado a lugar nenhum, o interesse aparente do executivo neste plano de saneamento de Bom Jesus do Itabapoana muito se concentra nas grandes obras subterrâneas que estão previstas, e não com a qualidade de vida dos bom-jesuenses propriamente dita.


Nas próximas publicações sobre este tema, vamos abordar esses empecilhos separadamente em cada aspecto contido no documento.

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