segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Gestão pública BJI | Consequências da terceirização da limpeza urbana e coleta de lixo

Crescimento de doenças por picadas de mosquito em 2011 foi alarmante se comparado com anos anteriores

Nesta reportagem temos como imagem ilustrativa um gráfico com o número de casos de doenças transmitidas por picadas de mosquitos entre os anos de 2001 e 2011, e até 2010 tínhamos um desempenho em tese regular, com um pico de 670 casos em 2007, ano da transição entre os governos de Carlos Garcia e Paulo Sergio Ciryllo.

Talvez o fato do atraso no pagamento do salário dos servidores pode ter sido o fator que tenha destacado tantos casos se comparados com os anos anteriores, entretanto no ano de 2011 temos um salto absurdo de casos conforme atesta o "documento de elaboração de estudos e projetos para consecução do plano regional de saneamento básico dos municípios inseridos na região hidrográfica do baixo Paraíba do Sul e Itabapoana."

Este número discrepante de casos de doenças por picadas de mosquito no ano de 2011 tem muita relação com o fato do governo ter inaugurado a era das terceirizações do serviço de coleta de lixo e limpeza urbana, o primeiro contrato com a empresa Angemar se deu no segundo semestre de 2010, e na sequencia veio o contrato com a Top Mak em 2012 que dura até hoje.

Desde quando se iniciou as terceirizações neste serviço que Bom Jesus do Itabapoana teve seus problemas ambientais e sanitários agravados com a notória ineficiência do serviço prestado por ambas as empresas, e o resultado está claro que nossa cidade ficou insalubre para seus próprios cidadãos.

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