terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Inundações se tornam cada vez mais problemáticas no centro da cidade

Bastou um rápido temporal de média intensidade para alagar as principais vias do centro comercial de Bom Jesus do Itabapoana

O Plano de Saneamento que vem sendo debatido, estudado e projetado para ser posto em prática encontrará no quesito drenagem pluvial um de seus maiores desafios a serem enfrentados, o volume de terra nas galerias tem sido evidenciado sua crescente na coloração das inundações cada vez mais com lama.

Observem que todas as inundações ocorridas no centro de Bom Jesus do Itabapoana desde janeiro de 2012, foram provenientes do processo de erosão existente em diversas encostas da cidade, ou seja, a inundação está vindo de cima e não do Rio Itabapoana que segue em estado de agonia. Tal constatação deixa evidente que o problema não é de ordem exclusivamente climática, e sim fruto da conduta negligente do poder executivo com o crescimento de áreas de risco na em toda cidade.

Rua Dr. Abreu Lima | Foto: Facebook Felicitá Presentes
Neste aspecto podemos avaliar os fatores decorrentes deste problema a partir da omissão e conivência do município nos cortes de terra de encostas em toda sede do município, a derrubada de árvores é constante em diversos bairros da cidade, a fiscalização de posturas e ambiental são de uma nulidade criminosa com o resultado que assola os bom-jesuenses.

Rua Gabriel Gomes de Aguiar | lixo e entulhos abaixo de uma encosta
Aliado a este tópico temos a constante piora do serviço não prestado pela Top Mal ao município, o acúmulo de lixo em todos os cantos da cidade, a falta de planejamento estratégico para esta época do ano leva uma substancial quantidade de lixo para as galerias se juntando a terra que vem das encostas dilaceradas.

Já são três anos de polêmicos protestos publicados nas páginas do blog e a indiferença do poder executivo com essas questões somente nos leva a constatar o desejo insaciável do executivo no surgimento do cenário ideal para a tentativa de um decreto de situação de emergência para somente se desviar recursos emergências sem resolver absolutamente nada, com ocorreu em 2009 com a famosa “verba de UM MILHÃO” que evaporou em planilhas escandalosas e abafadas.

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