Esta reportagem foi veiculada
em fevereiro de 2013, e a situação permanece do mesmo jeito, depois deste
alerta tivemos a notícia de uma onça parda atropelada entre Ponte do Itabapoana
e Apiacá, tivemos testemunho de um bando de quatis atravessando a RJ 230 e
neste domingo tivemos o caso de um tamanduá capturado dentro de uma residência
no centro de Bom Jesus do Itabapoana.
Infelizmente este tamanduá
foi levado para o centro de triagem de animais silvestres em Campos dos
Goytacazes, ele poderia ter sido conduzido a um centro de triagem próprio
nosso, bastasse o governo municipal colocar nosso Parque Ambiental de Rosal em
atividade, no entanto, a falta de interesse em políticas púbicas ambientais
proporciona esta lamentável degradação, pois somente um tamanduá que é retirado
de nossas matas, significam que muitos insetos poderão nos incomodar na cidade.
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Imagem ilustrativa |
Digo consideráveis pelo fato de nessas ilhas biológicas existirem muitas espécies de animais silvestres em extinção em todo território nacional e que ainda resistem em nosso município.
Posso lhes garantir por exemplo que nas margens da RJ 230 sentido Bom Jesus a Rosal, mais precisamente nas proximidades da propriedade dos herdeiros do Senhor Juquinha Rodrigues (a poucos quilômetros da Barra) sobrevive um “tamanduá mirim” espécie raríssima, e que eu já testemunhei por duas oportunidades ele atravessando a pista, e a segunda vez que testemunhei foi justamente nessa noite de 19-02-2013, nas duas ocasiões ocorreram em horários próximos entre 22:00 h e 23:00 h, que infelizmente ainda não consegui fotografa-lo pelo local ter muitas curvas perigosas e pela ausência de acostamento na pista.
Também já vi um “cachorro do
mato” entre Barra e Calheiros também no asfalto, tais espécies citadas acima
são das mais ameaçadas de extinção e ainda temos o privilégio de tê-las em
nosso município. Se contar com as espécies mais comuns como capivaras,
lagartos, saguís, gambás, tatus, seriemas, carcarás, jacus entre tantas, em que podemos
concluir que ainda temos um considerável ecossistema em que ainda conta com uma
grande diversidade de aves, ainda há tempo de protege-las e salva-las.
Mas a maior ameaça dessas
espécies não são mais os caçadores, e sim a rodovia RJ 230, que além de estar
ceifando vidas humanas pelos mais diversos motivos, ela também vem dizimando os
animais silvestres que sempre atravessa a pista talvez em busca de água no
outro lado da rodovia.
O atropelamento de animais silvestres nessa rodovia é mais recorrente do que muitos podem imaginar. Assim como relatei ter flagrado um tamanduá mirim vivo nessa noite de 19 de fevereiro, nesse mesmo 19 de fevereiro, só pela manhã pude lamentavelmente registrar um cachorro do mato atropelado nas margens da rodovia.
O atropelamento de animais silvestres nessa rodovia é mais recorrente do que muitos podem imaginar. Assim como relatei ter flagrado um tamanduá mirim vivo nessa noite de 19 de fevereiro, nesse mesmo 19 de fevereiro, só pela manhã pude lamentavelmente registrar um cachorro do mato atropelado nas margens da rodovia.
Em muitas rodovias com reserva florestais nas margens é
comum a utilização das placas que alertam a travessia de animais silvestres,
mas será que somente implantando essas placas o ímpeto selvagem e assassino de
alguns motoristas será controlado?
Importante lembrar que além dessas espécies, estão vulneráveis ao atropelamento espécies comuns de cativeiros como patos que ficam sempre próximas ao Rancho Tobogã e aves exóticas como pavão que flagrei passeando pela rodovia em uma tarde de domingo.
Importante lembrar que além dessas espécies, estão vulneráveis ao atropelamento espécies comuns de cativeiros como patos que ficam sempre próximas ao Rancho Tobogã e aves exóticas como pavão que flagrei passeando pela rodovia em uma tarde de domingo.
Capivara circulando na RJ 230 próximo ao bairro Santa Rosa
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