*Responsável por monitorar impacto de mineração em Minas
descreve prejuízos ambientais
*Ele diz que não há como retirar rejeitos e alerta que chuvas
podem piorar situação
"A avalanche de rejeitos gerada em Minas Gerais pelo
rompimento de duas barragens da mineradora Samarco, controlada pela Vale e a australiana
BPH, causou danos ambientais imensuráveis e irreversíveis.
Apesar da lama não ter um teor tóxico, ela pavimentou os mais
de 500 km por onde passou devastando, com impacto ainda difícil de calcular
completamente para grande parte do ecossistema da região.
“Podemos dizer que 80% do que foi danificado lá é perda, não
há como pensar em um plano de recuperação ambiental”, explica Marcus Vinícius
Polignano, coordenador do Projeto Manuelzão.
O projeto ambiental, da Universidade Federal de Minas Gerais,
monitora a atividade econômica e seus impactos ambientais nas bacias
hidrográficas e trabalha com a revitalização dos principais rios mineiros."
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