Até quando esta tragédia será tratada com a devida dimensão
que ela representa?
Uma das mais importantes bacias hidrográficas da região
Sudeste (Salvo engano a segunda maior, atrás apenas do Paraíba do Sul) foi
aniquilada de maneira irreversível pela busca aloprada pelo LUCRO.
Esta tragédia foi respaldada pelo financiamento corporativo
eleitoral que faz da Vale e da Samarco as maiores financiadoras eleitorais de
Minas Gerais e Espírito Santo, ganhando assim todos os olhos fiscalizadores
devidamente vendados, inclusive nesta semana a Assembleia Legislativa de MG
arquivou um pedido de CPI para apurar os crimes ambientais de Mariana.
A perplexidade é constatar que tanto como a mídia dominante
como os parlamentares em seus pronunciamentos, ainda não se atentaram, ou não
querem se atentar, que estamos diante do maior desastre ambiental de nossa
história provocado por uma atividade privada.
Esta tragédia irreversível atingirá a vida de quase um milhão
de pessoas, e ainda falta calcular o desastre que se aguarda quando a
contaminação chegar no oceano. É uma tragédia de uma magnitude comparada a de
Fukushima, Exxon no Alasca e da Chevron no Golfo do México.
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