O mês de dezembro de 2013 ficou marcado por uma tragédia
ocorrida na rodovia RJ 230 em Calheiros, para que todos tenham a dimensão da
tragédia e da incompetência do governo do estado a ponte construída no local da
cratera formada ainda não está concluída, apesar de estar trafegável desde o
primeiro turno das eleições de 2014.
Na ocasião o poder executivo em vez de se mostrar preocupado
com o drama das famílias das vítimas da tragédia, procurou arquitetar uma
oportunidade para decretar mais uma situação de emergência fraudulenta. O
secretário estadual de agricultura chegou ao absurdo em ocupar uma aeronave do
estado para dar o “sinal verde” para o golpe emergencial.
Porém a Secretaria Nacional de Defesa Civil indeferiu o
decreto de situação de emergência jogando água nos planos governista, e o que
se viu foi um festival de despreparo das autoridades responsáveis tanto pela
rodovia como pela defesa civil do município.
E o que o departamento de defesa civil de Bom Jesus do
Itabapoana planejou a partir desta tragédia? Será que foi feito algum plano de
ação ou mapeamento das áreas de risco tanto do perímetro urbano, como na zona
rural?
Será que a direção do DEER de Bom Jesus do Itabapoana fez um minucioso
estudo nos pontos de sedimentação de solo na rodovia RJ 230?
Por exemplo podemos abordar a situação em que se encontra a
barragem de contenção do bairro Santa Rosa, quem não se lembra da visita do
ex-diretor técnico do INEA, Dr. Iel Jordão, visitando a mesma e garantindo para
todos que em algumas semanas o maquinário para realizar a limpeza da barragem chegaria.
Isso foi em fevereiro de 2014, e já estamos chegando em dezembro e a barragem
está assoreada até seu nível máximo.
Também no bairro Santa Rosa temos o prédio inacabado que está
desabando em frente a escola municipal Otília Vieira Campos, segundo
informações de servidores da defesa civil é que foi enviado um relatório para o
Ministério Público para avaliar a necessidade de efetuar a demolição do imóvel
para a seguir notificar o proprietário do imóvel condenado.
Ocorre que o tempo está passando e cada minuto que este
prédio permanece de pé o risco de uma tragédia anunciada se consumar aumentar
de maneira considerável, sem contar que especula-se que existe uma situação
conflitante na propriedade deste imóvel que apesar de constar o nome de uma
pessoa, o mesmo pertence a um aliado da prefeita com cargo comissionado no
governo, e mesmo assim a omissão permanece.
O mês de novembro já se finda e as chuvas estão se
intensificando e tornando frequentes nas últimas semanas, os temporais virão e
o que a sociedade espera é que nesta temporada 2014/2015 as fortes chuvas e
seus fenômenos climáticos não surpreenda nossas autoridades responsáveis, para
depois alegarem que não havia como prever as tragédias que vierem a ocorrerem.
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