Os internautas têm
reclamado, e eu tenho observado que a coleta de lixo de Bom Jesus do Itabapoana
que já era um fiasco, agora tem ficado insalubre para os bom-jesuenses.
Desde semana passada que
tenho testemunhado amontoados de lixo nas ruas da cidade aguardando por dias
pela coleta, e o mais contraditório nesta situação, é que os repasses da
prefeitura para a Top Mak tem se mantido na mesma casa dos quase R$ 400.000,00
todos os meses.
Como pode um serviço
prestado que é pago através de boletins de medição se manter no mesmo patamar
financeiro se o que se vê nas ruas da cidade é que o serviço está
desacelerando?
Tudo que envolve coleta de
lixo e meio ambiente em Bom Jesus do Itabapoana está relacionada a uma indústria
de dúvidas e questionamentos em profusão.
Podemos suspeitar que esta
situação relatada acima tenha algo haver com o fim do prazo para os municípios
extinguirem os lixões existentes, e como foi amplamente noticiado, no estado do
RJ, as cidades que não cumpriram com o prazo estipulado pela legislação de
resíduos sólidos estão no noroeste fluminense, e Bom Jesus do Itabapoana está
entre essas cidades.
O que não muda em nosso cenário
ambiental é a propagação de pequenos lixões que se formam tanto no perímetro
urbano, como na zona rural, bastando ressaltar que em Pirapetinga e Rosal a
prefeitura para pelo aluguel de duas áreas para o descarte indiscriminado de
lixo.
O resultado deste cenário
ambiental caótico está na proliferação de diversas doenças, na propagação de
ratos e outros seres vetores de doenças de origem sanitária, e se lembrarmos
que estamos vivendo uma interminável crise do sistema de saúde pública em BJI,
podemos constatar que estamos entregues própria sorte no que diz respeito a
salubridade.
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